Novo decreto da Estratégia Nacional de Disseminação BIM é aprovado

O benefício do grande detalhamento de projetos e a menor quantidade de erros com o advento da fácil compatibilização, alguns países, principalmente a Europa e os EUA estão na vanguarda estratégica para a implantação final do BIM em suas obras públicas. Com base nessas vantagens, o Brasil iniciou o mesmo processo com base no Decreto nº 9.377 de 17 de maio de 2018, instituindo o início da Estratégia Nacional de Disseminação do BIM.

Com algumas modificações devido a transição de governo, o decreto agora é identificado pelo nº 9.983 de 22 de agosto de 2019.

Disseminação BIM

A Modelagem da Informação da Construção consiste em uma metodologia de projeto que prioriza o máximo de detalhes e informações de tudo que está envolvido no empreendimento a ser feito, com a integração e colaboração simultânea dos diversos profissionais e disciplinas que compõe o projeto.

O conjunto de informações que podem ser agregadas ao projeto é enorme e feito de forma eficiente e rápida desde as etapas de concepção até as de execução e de vida útil. Por isso, a probabilidade de ter um projeto e orçamento com maior transparência e precisão aumenta com o uso da metodologia, pois tudo é feito corretamente e de modo acompanhado desde o início.

O que mudou do Decreto n°9.377 para o n°9.983?

Ambos os decretos instituem a Estratégia BIM BR, em que reúne um conjunto de iniciativas e objetivos a serem alcançados em determinados prazos para que o Brasil consiga até 2028 aumentar o PIB da Construção Civil que adota o BIM de 5% para 28,9%. Para isso, a estratégia também organizou alguns comitês responsáveis pela disseminação e aplicação dos objetivos estabelecidos, como o Comitê Gestor (CG-BIM), que foi o alvo das alterações na revogação do Decreto.

Basicamente, as alterações dentro desse Comitê aconteceram na especificação dos responsáveis e nos meios de administração e comunicação entre eles. Por exemplo, com o antigo Decreto nº 9.377, o Comitê tinha representantes de 9 ministérios, porém, com a união de alguns ministérios do novo governo, essa quantidade passou para 7.

Algumas competências também foram retiradas, como de elaborar e aprovar o seu regime interno. Também aumentaram a frequência de suas reuniões de a cada quatro meses para a cada três meses. Estabeleceram que os grupos de trabalhos devem ter caráter temporário e com duração não superior a um ano. Por fim, foi autorizado que os membros do Comitê que não residam no Distrito Federal podem participar das reuniões através de videoconferências, o que é um meio de provar o que a própria estratégia propõem, já que o BIM tem a capacidade de unir diversas equipes da mesma disciplina ou não, mesmo estando em lugares diferentes.

Como o Decreto pode te afetar?

O Decreto BIM afeta mais diretamente quem trabalha com obras públicas, porém, o simples fato de estar acontecendo a criação de legislações, plataformas e metas para o uso do BIM nos projetos do Brasil, demonstra o crescimento dessa metodologia e como ela tem se tornado a nova evolução na forma de realizar projetos até no nosso país. Portanto, o BIM é o futuro não somente para as obras do governo, mas também para as demais pela grande quantidade de benefícios que ele traz.

Está gostando do conteúdo? Compartilhe!

Facebook
LinkedIn
WhatsApp
Pesquisar

Posts recentes