Novidades da NBR 10.898:2023

A NBR 10.898, responsável pelas regras do Sistema de Iluminação de Emergência nas edificações, passou por uma atualização bem expressiva recentemente, em 2023. O principal destaque da norma está nos novos valores mínimos de iluminação em blocos autônomos.

Além disso, para fins de orientação, foi disponibilizado uma tabela relacionando o tipo de instalação, com a altura da instalação e a quantidade mínima de iluminação dos blocos autônomos.

Nesse artigo vamos levantar os principais pontos e porque essa atualização é tão importante para a indústria da construção, justamente pelos efeitos colaterais na indústria de prevenção e combate a incêndios.

A Importância Vital da Iluminação de Emergência

A iluminação de emergência muitas vezes é negligenciada durante a fase de projeto de instalações elétricas, o que pode comprometer a segurança dos edifícios. Este item crucial frequentemente é desconsiderado, mesmo em projetos já estabelecidos, principalmente em relação a compatibilização com o projeto de incêndio, muitas vezes esquecido.

Em situações de evacuação, a iluminação adequada das rotas de fuga desempenha um papel crucial na prevenção de acidentes. É essencial que as pessoas possam visualizar claramente o caminho de saída, especialmente em condições de baixa visibilidade, como fumaça ou falta de luz natural.

Além disso, a integridade da instalação elétrica é essencial. Durante emergências como incêndios, a fumaça pode comprometer os sistemas elétricos, tornando os pontos de luz inoperantes. Portanto, garantir a funcionalidade da instalação elétrica sob condições adversas é vital para a segurança de todos os ocupantes do edifício.

Em resumo, a iluminação de emergência não é apenas uma medida de precaução, mas sim um elemento essencial para garantir a segurança de todos que frequentam um edifício. Investir em sistemas de iluminação de emergência confiáveis e bem projetados é crucial para a criação de ambientes que priorizam a segurança.

Alterações na NBR 10.898: 2023

Você sabia que a implementação da Norma Brasileira Regulamentadora (NBR) 10898, aliada à Instrução Técnica (IT) vigente em seu estado, é essencial para garantir a segurança em casos de emergência? Nos últimos tempos, algumas mudanças entraram em vigor, visando aprimorar os sistemas de iluminação de emergência. Vamos dar uma olhada em algumas delas:

Uma das mudanças mais notáveis é a ampliação do tempo de funcionamento dos sistemas de iluminação de emergência. Anteriormente, o padrão estabelecido era de 1 hora de autonomia. No entanto, o novo texto estende esse tempo para 2 horas, proporcionando uma margem de segurança adicional em casos de emergência. Além disso, é destacado que esse tempo pode ser ainda maior, conforme determinado pelas autoridades locais, reforçando a flexibilidade da norma para se adequar às necessidades específicas de cada região.

Uma outra inovação introduzida na norma é o novo sistema centralizado por UPS (Uninterruptible Power Supply), desenvolvido para atender às necessidades daqueles que buscam utilizar esse equipamento já consolidado no mercado. Esse sistema secundário de alimentação elétrica é projetado para entrar em operação de forma automática, garantindo o fornecimento de energia aos dispositivos conectados a ele no caso de interrupção no fornecimento de luz. Essa adição não apenas oferece uma solução confiável para manter a iluminação em situações de emergência, mas também representa um passo significativo em direção à modernização e eficiência dos sistemas de iluminação de emergência.

Uma mudança importante a ser destacada é a inclusão da iluminação em áreas de circulação aberta, como espaços entre edifícios, escadas de emergência ou estruturas metálicas externas aos edifícios, sob a exigência mínima de iluminação de emergência. Essa atualização amplia o escopo das áreas que devem ser adequadamente iluminadas em situações críticas, garantindo não apenas a segurança dos ocupantes dentro dos edifícios, mas também em áreas externas, onde a visibilidade pode ser crucial durante evacuações ou emergências. Essa medida representa um passo significativo na proteção abrangente em todos os espaços associados a uma edificação.

Mas a maior novidade na nova norma está na tabela A-1 que relaciona os seguintes itens:

  1. Tipo de Instalação (parede ou teto)
  2. Altura de Instalação
  3. Fluxo Luminoso Mínimo
  4. Distância do ponto de luz à parede
  5. Distância entre pontos de luz

Conforme a imagem abaixo, pode-se verificar a tabela que vai facilitar muito a vida dos projetistas, porém também aumentará a exigência nos próximos projetos de PSCIP no Brasil.

Então fique de olho, pois em breve o CBM do seu estado estará adotando a atualização da NBR 10.898 para se adequar a essa grande atualização!

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