Apenas ações interligadas farão a construção civil retomar o crescimento

Segundo dados conjuntos do CBIC¹, Abrainc², Abramat³, Anamaco4 e AFEAL5, 77% das empresas da construção civil estão operando normalmente. Este mesmo estudo indica que 55% dessas empresas estão preparadas retomar as atividades e 42% farão investimentos ainda em 2020, mesmo com a crise ocasionada pela pandemia de Coronavírus.

Empreender em um país como o Brasil, em que vivenciamos uma crise sobreposta a outra acaba sendo difícil para todos, mas existe o lado da oportunidade (que alguns empresários já estão enxergando em tempos de Covid-19). A construção civil é o setor que puxa a economia brasileira, se ela entra em crise, todos os setores entram em seguida.

Segundo Luiz Antônio França, presidente da Abrainc, estímulos à construção civil é que poderão puxar o PIB do Brasil. “Somos nós que temos condições de impulsionar a retomada”, diz.

O setor da construção estava apresentando tímidos indícios de retomada e recuperação, que não tinham como variável a crise ocasionada pelo Coronavírus, mas agora é preciso planejar a “retomada da retomada”, buscando novas formas de superar desafios e se adaptar as novas tendências em um mundo pós pandemia.

Para Waldir Abreu, presidente da Anamaco, o setor varejista da construção civil está se modernizando. “Nossa grande vantagem é que em nenhum momento as lojas pararam, porque o setor foi visto como uma atividade essencial. Estão todas ou abertas ou operacionais para dar conta dos atendimentos emergenciais”, diz.

Venda de material de construção cresceu em abril, na comparação com março

Visando a retomada do recente crescimento, as entidades de classe elaboraram um plano estratégico com três pilares:

– Seleção e envio de informações qualificadas aos associados e membros

– Interação constante com as esferas governamentais (federal, estadual e municipal)

– Compartilhamento interno de informações sobre melhores práticas entre seus membros e entidades externas.

Já o plano de ação engloba reuniões semanais com o comitê de crise, divulgação de dados em sessão específica nos sites das entidades e participação em comitês governamentais e não-governamentais. Através de algumas dessas ações, as entidades conseguiram englobar o setor de materiais de construção e a construção civil como atividades essenciais e que logo, não poderiam parar por decretos durante a pandemia.

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